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sábado, 24 de outubro de 2015

A crise da água continua

    R7

 
ANA desistiu de reduzir em 26% o limite máximo de exploração do sistema 
Após pedido feito pela Companhia de Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo), a ANA (Agência Nacional de Águas) desistiu de reduzir e...

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O Brasil tem que investir mais em energia solar

                                              National Geographic Brasil

 
 
Gelo feito a partir de energia solar leva desenvolvimento a comunidade isolada na Amazônia http://abr.ai/1LDEuvJ

Humanos em Marte ?

                                                                                       Olhar Digital
 
E lá vamos nós!

NASA quer colonizar Marte até 2030

olhardigital.uol.com.br

Vale tudo no combate da Dengue

                                                                      Jornal Ciência 

De acordo com médico indiano, suco da folha de mamão pode curar a dengue e ele ensina como usar

Após um grande aumento do índice de dengue na cidade de Delhi, na Índia, as pessoas estão buscando remédios alternativos ou naturais para tratar a doença.…
jornalciencia.com|Por Administrador
 

                                                 
 

domingo, 11 de outubro de 2015

Caracol perigoso

Seu veneno é um coquetel de moléculas peptídicas neurotóxicas
Vamos admitir, as conchas dos caracóis marinhos são verdadeiras  obras de arte, possuindo uma combinação de cores que hipnotiza qualquer pessoa, mas, quando estivermos falando do caracol-do-cone é melhor você correr. Pegar nele? Nem pense nisso!
Essa espécie de caracol, cujo nome científico é Connus pannaeus possui um veneno poderosíssimo formado por centenas de compostos, muitos deles encontrados até em venenos de cobra. Possui um substância que é particularmente centenas de vezes mais potente que a morfina. Pesquisas revelam que apenas uma gota do veneno desse “dócil” animal é suficiente para matar 20 pessoas adultas.
Apesar de terrível ele não é uma descoberta científica recente, a cerca de 25 anos os cientistas da Universidade de Utah isolaram a molécula do veneno desse caracol  e constataram que possuía um poder analgésico nos humanos. Os estudos não pararam por aí, esse só foi o ponta pé inicial de uma série de estudos que duraram mais de 20 anos para conseguirem sintetizar em laboratório o mesmo composto que atualmente é utilizado em um novo fármaco, chamado de Prialt (princípio ativo é a ziconotida).
Umas das grandes  vantagens desse novo medicamento é seu absurdo poder analgésico, sendo classificado como mil vezes mais potente que a morfina. O grande problema da morfina é o seu poder de viciamento por ser uma molécula opióide, derivado de ópio. Já a ziconotida não possui efeito viciante.
Muitas das moléculas que compõem o seu veneno ainda não possuem estudos que provem ou indiquem suas respectivas ações, porém, existem cerca de 6 tipos de toxinas que são bastante estudadas e suas ações no corpo humano são completamente elucidadas.
É importante salientar que esse veneno pode ser retirado de todos os caracóis do gênero Conus. O gene responsável pela fabricação do veneno parece ter sofrido uma mutação ao longo das gerações o que proporciona ao animal produzir suas toxinas rapidamente e com uma variedade espantosa de moléculas.
O veneno pode ser retirado dos caracóis mortos ou com o caracol vivo. O grande problema de se retirar sua glândula após a morte é que dentro dela possui uma infinidade de milhares de compostos que muitas vezes não são usados pelo caracol para matar a presa e isso dificuldade a isolação dos principais princípios ativos. Já a retirada do veneno do caracol vivo também é complicado porque não é fácil lidar com um animal grande, extremamente perigoso e que não libera as toxinas facilmente.
A ação de suas neurotoxinas nos faz pensar que suas vítimas (moluscos e peixes) não sintam dor. Como a inserção do veneno na presa é de forma rápida, paralisando-o eficazmente e, logo em seguida, a ação poderosa de seus analgésicos entram em ação, a presa poderá ser engolida e se sentir nas nuvens por estar sob ação alucinógena e analgésica.