Pesquisar este blog
Translate
sexta-feira, 24 de abril de 2015
São Paulo X Dengue
A Prefeitura de São Paulo diz ter registrado 20.764 casos confirmados de dengue nas 14 primeiras semanas do ano. O número corresponde ao contabilizado de 4 de janeiro a 11 de abril, e é quase três vezes maior que o de 2014, quando a cidade computou 7.126 casos. No mesmo período de 2013, foram registrados 1229 casos.
A incidência segue maior na região Norte, que apresenta 38,5% dos casos, sendo 2,384 mil registrados na Brasilândia, bairro com alta taxa e principal foco das ações de controle da administração municipal.
Os dados foram divulgados na tarde desta quinta-feira (23), pelo secretário-adjunto de Saúde, Paulo Puccini. “A incidência segue alta, mas dentro de um controle que a gente imaginava”, disse o secretário.
Considerando a porcentagem de habitantes por distrito, 13 estão em situação de epidemia: Brasilândia, Cidade Ademar, Itaquera, Jaraguá, Pirituba, Cachoeirinha, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Freguesia do Ó, Perus, Pari, Limão e Casa Verde.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde divulgou 11 distritos. A tabela disponível no site da Prefeitura, porém, inclui Pari e Itaquera.
Apesar da incidência, a situação no Município não é considerada epidêmica pelo Ministério da Saúde, que é quando a cidade atinge 300 casos para cada 100 mil habitantes.
“Eu só falo em epidemia quando eu pego uma base territorial inteira na qual eu estou trabalhando. Eu só vou falar em epidemia quando o município de São Paulo [por inteiro] atingir um determinado valor. Enquanto não atingir isso eu chamo de surto”, explicou Puccini. Aedes Aegypti mosquito da dengue
A Prefeitura também confirmou mais uma morte provocada pela doença – um senhor de 84 anos, morador do Jaraguá, na Zona Norte. No total, a capital registra cinco mortes provocadas pela dengue, 22 ainda estão sendo investigadas e 19 já foram descartadas. Em 2014, a cidade registrou 14 mortes. Na avaliação do secretário-adjunto, a incidência segue dentro do esperado pela gestão municipal. “Estamos avaliando que ficaremos ou na taxa de letalidade do ano passado, ou abaixo dela”, projetou Puccini.
A incidência segue maior na região Norte, que apresenta 38,5% dos casos, sendo 2,384 mil registrados na Brasilândia, bairro com alta taxa e principal foco das ações de controle da administração municipal.
Os dados foram divulgados na tarde desta quinta-feira (23), pelo secretário-adjunto de Saúde, Paulo Puccini. “A incidência segue alta, mas dentro de um controle que a gente imaginava”, disse o secretário.
Considerando a porcentagem de habitantes por distrito, 13 estão em situação de epidemia: Brasilândia, Cidade Ademar, Itaquera, Jaraguá, Pirituba, Cachoeirinha, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Freguesia do Ó, Perus, Pari, Limão e Casa Verde.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde divulgou 11 distritos. A tabela disponível no site da Prefeitura, porém, inclui Pari e Itaquera.
Apesar da incidência, a situação no Município não é considerada epidêmica pelo Ministério da Saúde, que é quando a cidade atinge 300 casos para cada 100 mil habitantes.
“Eu só falo em epidemia quando eu pego uma base territorial inteira na qual eu estou trabalhando. Eu só vou falar em epidemia quando o município de São Paulo [por inteiro] atingir um determinado valor. Enquanto não atingir isso eu chamo de surto”, explicou Puccini. Aedes Aegypti mosquito da dengue
(Foto: Douglas Aby Saber / Fotoarena)
A administração municipal afirma que o período atual é o mais crítico, de acordo com o comportamento da doença. "Eu acho que o pico ainda está por vir no próximo relatório, que ocorrerá na 16ª, 17ª semana. É uma tendência histórica”, afirmou Puccini.A Prefeitura também confirmou mais uma morte provocada pela doença – um senhor de 84 anos, morador do Jaraguá, na Zona Norte. No total, a capital registra cinco mortes provocadas pela dengue, 22 ainda estão sendo investigadas e 19 já foram descartadas. Em 2014, a cidade registrou 14 mortes. Na avaliação do secretário-adjunto, a incidência segue dentro do esperado pela gestão municipal. “Estamos avaliando que ficaremos ou na taxa de letalidade do ano passado, ou abaixo dela”, projetou Puccini.
Em 2014, a cidade registrou 14 mortes. Na avaliação do secretário-adjunto, a incidência segue dentro do esperado pela gestão municipal. “Estamos avaliando que ficaremos ou na taxa de letalidade do ano passado, ou abaixo dela”, projetou Puccini.
Apoio do Exército
Um grupo de 50 homens do Exército passou a integrar equipes de combate à dengue em São Paulo a partir desta quinta-feira. Os soldados iniciaram os trabalhos no bairro do Limão, na Zona Norte.
Um grupo de 50 homens do Exército passou a integrar equipes de combate à dengue em São Paulo a partir desta quinta-feira. Os soldados iniciaram os trabalhos no bairro do Limão, na Zona Norte.
Eles farão duplas com agentes de saúde de manhã e à tarde para facilitar a entrada das equipes em imóveis que podem ter focos do mosquito transmissor da doença.
A Prefeitura pediu apoio do Exército porque uma das dificuldades que os agentes de saúde encontram nas ruas é a resistência dos moradores. Na capital, de cada dez casas visitadas, em duas os agentes não recebem autorização para entrar.
Por enquanto, todos os homens do Exército vão trabalhar na Zona Norte que é a região em situação mais crítica, com 38% dos casos da capital. Além do Limão, os bairros prioritários são Brasilândia, Freguesia do Ó e Pirituba. Os militares devem fazer essa ação durante um mês. Eles vão usar farda, mas estarão desarmados.
O trabalho começou no bairro do Limão porque é o segundo da cidade com maior incidência da doença, mas não tem tendas para o atendimento da população. O cronograma das atividades será definido diariamente.
A Prefeitura pediu apoio do Exército porque uma das dificuldades que os agentes de saúde encontram nas ruas é a resistência dos moradores. Na capital, de cada dez casas visitadas, em duas os agentes não recebem autorização para entrar.
Por enquanto, todos os homens do Exército vão trabalhar na Zona Norte que é a região em situação mais crítica, com 38% dos casos da capital. Além do Limão, os bairros prioritários são Brasilândia, Freguesia do Ó e Pirituba. Os militares devem fazer essa ação durante um mês. Eles vão usar farda, mas estarão desarmados.
O trabalho começou no bairro do Limão porque é o segundo da cidade com maior incidência da doença, mas não tem tendas para o atendimento da população. O cronograma das atividades será definido diariamente.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Exercito Brasileiro contra a dengue,TODA AJUDA É BEM VINDA
VEJA SÃO PAULO
Compartilhada publicamente - 19:50
Prefeitura pede ajuda de Exército para combater a dengue. Cinquenta soldados vão reforçar as equipes de saúde -> http://abr.ai/1OIK7pZ
quarta-feira, 15 de abril de 2015
DENGUE É MAIS VELHA DO QUE PENSÁVAMOS
AEDES AEGYPTI
Dengue: por que é tão difícil exterminar a doença
O vírus hábil combinado a um mosquito urbano e oportunista até hoje dribla a ciência. Especialistas explicam por que a enfermidade ainda não conhece uma vacina ou como ela é capaz de infectar até 100 milhões de pessoas em todo o mundo, resistindo a inseticidas e repelentes
Rita Loiola - Veja.com - 13/04/2015
Wikipedia / CDC
Leia também
- 09/2014 | A era dos mosquitos transgênicos
- 01/2014 | Big Brother da dengue
- 26/03/2008 | Tudo o que você precisa saber sobre dengue
Em todo o mundo, os números da dengue se multiplicaram nos últimos 50 anos. A doença infecta 100 milhões de pessoas anualmente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em ciclos epidêmicos. Este ano, o Brasil viu seu número de casos triplicar. Eles aumentaram em todas as regiões: há 224.101 casos notificados, ante os 85.401 que surgiram entre janeiro e março de 2014. A Região Sudeste, especialmente São Paulo, é a líder. O estado contabiliza 585 casos por 100 mil habitantes, quase o dobro do patamar usado para caracterizar uma situação de epidemia, que é de 300 casos por 100 mil habitantes. Se os números continuarem crescendo em abril, mês historicamente preferido pela doença para fazer suas vítimas, 2015 tem tudo para ser o ano em que o Brasil verá uma epidemia histórica de dengue.
Desde que o vírus foi isolado pelo cientista polonês radicado nos Estados Unidos Albert Sabin, durante a II Guerra Mundial, ele dribla a ciência. Até hoje não há vacina e tratamento. O único método de combate é tentar matar o mosquito. Combate-se a dengue da mesma maneira que nos anos 1950. As armas contra a doença que pode levar à morte em sua forma grave são inseticidas, repelentes e a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito que carrega o vírus.
"Essa é não é uma doença de solução fácil. Há uma combinação entre um vírus hábil, um mosquito extremamente adaptado e estratégias públicas de combate e prevenção que não são constantes e, por isso, não funcionam", explica o infectologista Celso Francisco Granato, chefe do laboratório de virologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os elementos do atraso na erradicação da dengue incluem também aspectos sociais e culturais, além do baixo investimento em pesquisas. Enfrentando esses aspectos, os cientistas têm feito o que podem. Uma vacina para o vírus complexo deve surgir nos próximos anos e os pesquisadores estão criando mosquitos capazes de impedir o parasita de se multiplicar. Se conseguirem, vão derrubar um inimigo histórico, beneficiando cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou dois quintos da população mundial que, atualmente, vivem em áreas de transmissão da doença.
Vírus viajante - A primeira menção a uma doença semelhante à dengue está em uma enciclopédia chinesa de 992. Os estudos indicam que o vírus se desenvolveu no Sudeste da Ásia e se espalhou pelo mundo nos séculos XVIII e XIX junto com os navios que transportavam produtos pelos oceanos. Tanto o vírus, que faz parte da família Flavivírus (o mesmo da febre amarela e da hepatite C), quanto os mosquitos que o carregam, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, chegaram a diversos países tropicais, causando grandes epidemias. O Aedes aegypti teve mais sorte que seu correspondente silvestre e conseguiu se adaptar com sucesso ao ambiente urbano. Novos surtos voltaram a aparecer com força após a II Guerra Mundial, quando as cidades cresceram exponencialmente e as viagens se tornaram mais comuns.
Nesse período foram registrados os primeiros casos de dengue grave, que causa hemorragia e pode levar à morte. Foi também o momento em que o vírus foi isolado por Sabin e começou a ser estudado. Descobriu-se que ele havia sofrido mutações durante seu desenvolvimento ao redor do globo e não era um, mas quatro. São os chamados quatro sorotipos, que vão de DEN-1 a DEN-4.
"Na época, achava-se que as grandes diferenças ocorriam entre os sorotipos.
Desde que o vírus foi isolado pelo cientista polonês radicado nos Estados Unidos Albert Sabin, durante a II Guerra Mundial, ele dribla a ciência. Até hoje não há vacina e tratamento. O único método de combate é tentar matar o mosquito. Combate-se a dengue da mesma maneira que nos anos 1950. As armas contra a doença que pode levar à morte em sua forma grave são inseticidas, repelentes e a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito que carrega o vírus.
"Essa é não é uma doença de solução fácil. Há uma combinação entre um vírus hábil, um mosquito extremamente adaptado e estratégias públicas de combate e prevenção que não são constantes e, por isso, não funcionam", explica o infectologista Celso Francisco Granato, chefe do laboratório de virologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os elementos do atraso na erradicação da dengue incluem também aspectos sociais e culturais, além do baixo investimento em pesquisas. Enfrentando esses aspectos, os cientistas têm feito o que podem. Uma vacina para o vírus complexo deve surgir nos próximos anos e os pesquisadores estão criando mosquitos capazes de impedir o parasita de se multiplicar. Se conseguirem, vão derrubar um inimigo histórico, beneficiando cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou dois quintos da população mundial que, atualmente, vivem em áreas de transmissão da doença.
Vírus viajante - A primeira menção a uma doença semelhante à dengue está em uma enciclopédia chinesa de 992. Os estudos indicam que o vírus se desenvolveu no Sudeste da Ásia e se espalhou pelo mundo nos séculos XVIII e XIX junto com os navios que transportavam produtos pelos oceanos. Tanto o vírus, que faz parte da família Flavivírus (o mesmo da febre amarela e da hepatite C), quanto os mosquitos que o carregam, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, chegaram a diversos países tropicais, causando grandes epidemias. O Aedes aegypti teve mais sorte que seu correspondente silvestre e conseguiu se adaptar com sucesso ao ambiente urbano. Novos surtos voltaram a aparecer com força após a II Guerra Mundial, quando as cidades cresceram exponencialmente e as viagens se tornaram mais comuns.
Nesse período foram registrados os primeiros casos de dengue grave, que causa hemorragia e pode levar à morte. Foi também o momento em que o vírus foi isolado por Sabin e começou a ser estudado. Descobriu-se que ele havia sofrido mutações durante seu desenvolvimento ao redor do globo e não era um, mas quatro. São os chamados quatro sorotipos, que vão de DEN-1 a DEN-4.
"Na época, achava-se que as grandes diferenças ocorriam entre os sorotipos.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Plante na sua horta
Ubiratã Virginio da Silva
Compartilhada publicamente - Ontem à(s) 20:24
https://www.youtube.com/watch?v=aQFWdKUO71A
Para quem não fez ainda, vale muito a pena tentar
Para quem não fez ainda, vale muito a pena tentar
quarta-feira, 1 de abril de 2015
ATÉ QUE FINALMENTE A JUSTIÇA ESTÁ CAMINHANDO
Redução da maioridade penal para 16 anos é aprovada em comissão da Câmara: http://oesta.do/1GJ2J73
Proposta teve 42 votos a favor e 17 contra; PSDB, DEM, PR e PSD defenderam mudança, enquanto PT, PC do B e PSB se opuseram
BRASIL.ESTADAO.COM.BR
Pedestres andam na rua por falta de calçada
Cheio de entulho e bagulho na calçada
Na Av.Professor Araújo Lima próximo ao nº 202 Parque Primavera CEP:04467220-SP,tem uma lixeira
Para a sub-prefeitura de cidade Ademar
eo caminhão do lixo coleta o lixo,mais na calçada está cheio de madeira entulho e bagulho.A rua é muito movimentada de carros,ônibus e caminhões e por causa desses bagulhos os pedestres ficam arriscando a vida passando pela rua. OBS: Peço-lhe providência urgente para limpar a calçada e os pedestres poderem andar sem correr riscos.
Assinar:
Postagens (Atom)