A incidência segue maior na região Norte, que apresenta 38,5% dos casos, sendo 2,384 mil registrados na Brasilândia, bairro com alta taxa e principal foco das ações de controle da administração municipal.
Os dados foram divulgados na tarde desta quinta-feira (23), pelo secretário-adjunto de Saúde, Paulo Puccini. “A incidência segue alta, mas dentro de um controle que a gente imaginava”, disse o secretário.
Considerando a porcentagem de habitantes por distrito, 13 estão em situação de epidemia: Brasilândia, Cidade Ademar, Itaquera, Jaraguá, Pirituba, Cachoeirinha, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Freguesia do Ó, Perus, Pari, Limão e Casa Verde.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde divulgou 11 distritos. A tabela disponível no site da Prefeitura, porém, inclui Pari e Itaquera.
Apesar da incidência, a situação no Município não é considerada epidêmica pelo Ministério da Saúde, que é quando a cidade atinge 300 casos para cada 100 mil habitantes.
“Eu só falo em epidemia quando eu pego uma base territorial inteira na qual eu estou trabalhando. Eu só vou falar em epidemia quando o município de São Paulo [por inteiro] atingir um determinado valor. Enquanto não atingir isso eu chamo de surto”, explicou Puccini.

A administração municipal afirma que o período atual é o mais crítico, de acordo com o comportamento da doença. "Eu acho que o pico ainda está por vir no próximo relatório, que ocorrerá na 16ª, 17ª semana. É uma tendência histórica”, afirmou Puccini.
A Prefeitura também confirmou mais uma morte provocada pela doença – um senhor de 84 anos, morador do Jaraguá, na Zona Norte. No total, a capital registra cinco mortes provocadas pela dengue, 22 ainda estão sendo investigadas e 19 já foram descartadas. Em 2014, a cidade registrou 14 mortes. Na avaliação do secretário-adjunto, a incidência segue dentro do esperado pela gestão municipal. “Estamos avaliando que ficaremos ou na taxa de letalidade do ano passado, ou abaixo dela”, projetou Puccini.
Em 2014, a cidade registrou 14 mortes. Na avaliação do secretário-adjunto, a incidência segue dentro do esperado pela gestão municipal. “Estamos avaliando que ficaremos ou na taxa de letalidade do ano passado, ou abaixo dela”, projetou Puccini.
Apoio do Exército
Um grupo de 50 homens do Exército passou a integrar equipes de combate à dengue em São Paulo a partir desta quinta-feira. Os soldados iniciaram os trabalhos no bairro do Limão, na Zona Norte.
Um grupo de 50 homens do Exército passou a integrar equipes de combate à dengue em São Paulo a partir desta quinta-feira. Os soldados iniciaram os trabalhos no bairro do Limão, na Zona Norte.
Eles farão duplas com agentes de saúde de manhã e à tarde para facilitar a entrada das equipes em imóveis que podem ter focos do mosquito transmissor da doença.
A Prefeitura pediu apoio do Exército porque uma das dificuldades que os agentes de saúde encontram nas ruas é a resistência dos moradores. Na capital, de cada dez casas visitadas, em duas os agentes não recebem autorização para entrar.
Por enquanto, todos os homens do Exército vão trabalhar na Zona Norte que é a região em situação mais crítica, com 38% dos casos da capital. Além do Limão, os bairros prioritários são Brasilândia, Freguesia do Ó e Pirituba. Os militares devem fazer essa ação durante um mês. Eles vão usar farda, mas estarão desarmados.
O trabalho começou no bairro do Limão porque é o segundo da cidade com maior incidência da doença, mas não tem tendas para o atendimento da população. O cronograma das atividades será definido diariamente.
A Prefeitura pediu apoio do Exército porque uma das dificuldades que os agentes de saúde encontram nas ruas é a resistência dos moradores. Na capital, de cada dez casas visitadas, em duas os agentes não recebem autorização para entrar.
Por enquanto, todos os homens do Exército vão trabalhar na Zona Norte que é a região em situação mais crítica, com 38% dos casos da capital. Além do Limão, os bairros prioritários são Brasilândia, Freguesia do Ó e Pirituba. Os militares devem fazer essa ação durante um mês. Eles vão usar farda, mas estarão desarmados.
O trabalho começou no bairro do Limão porque é o segundo da cidade com maior incidência da doença, mas não tem tendas para o atendimento da população. O cronograma das atividades será definido diariamente.
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